quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Desejo.

Desejei ser marinheiro para partir.
E fui.
Mas o infinito do mar reforçava minha solidão.
Logo, ancorei.
Porém o porto só me trouxe saudade.
E naufraguei.
O abismo oceânico apenas me lembrou de quem eu era.
Então, nadei.
Até onde o sol beijava as ondas e o azul, enfim, se alaranjava.
Aí... Ah... Eu retornei.
Porque não teria sentido ir, se não existisse a esperança de um dia voltar.

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